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quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

INTRODUÇÃO

“Sobredotado, que palavra engraçada. Colocava-me numa posição privilegiada em relação às outras crianças. O que me fazia diferente era o meu pensamento veloz e a minha leitura que se iniciou aos três anos.” (uma carta escrita por um jovem sobredotado a propósito da sobredotação).
A propósito de uma proposta de trabalho acerca das diferenças individuais, surgiu-nos o tema sobredotação. Porquê?
Consideramos, de uma forma pessoal, que a sobredotação poderia marcar fortes diferenças individuais, não só pelo nível da inteligência (que isolado não adquire qualquer significado), mas pelas linhas estereotipadas da sociedade comum onde vivemos e fundamentalmente pelo principal traço que daqui advém – a especificidade intra e inter individual do sobredotado.
A pouca informação que detínhamos acerca deste assunto despertou-nos curiosidade em procurar saber mais. Apercebemo-nos que o conhecimento era restrito e o tema era imensamente abrangente! Vamos comprovar estes factores através da nossa pesquisa. A sobredotação é um dos estudos mais controversos da Psicologia. É um verdadeiro problema científico cujas conclusões definitivas estão longe de ser conseguidas.
Partiremos da “periferia” mais básica/geral do conhecimento até caminhar para a “centro” das abordagens mais específicas, fragmentando os variados temas relacionados com a sobredotação.
Por conseguinte, começaremos com a história da inteligência, a sua definição e os testes específicos, cujos englobam precisamente a avaliação do sobredotado. Para além disso, poder-se-á constar que foram empreendidas várias investigações e teorias que procuraram decifrar aquilo que a sobredotação significava, desde o conceito, características, causas, consequências até às suas implicações, quer para o sujeito quer para a sociedade que convive com ele.
Todos nós somos diferentes, mas uns marcam mais a diferença do que outros. Os sobredotados fazem parte dessa verdade.
Percorreremos assim os meandros da sobredotação a partir das diferenças individuais.

10 comentários:

DIANA disse...

COMO ASSIM SOBREDOTADO?
conhecia como superdotado.

Anónimo disse...

Boa Tarde, chamo-me Sofia, sou professora e estou neste momento a tirar uma pós-graduação em ensino especial.
O meu projecto final será sobre a sobredotação, e gostava de abordar as relações interpessoais.

Podia ajudar-me???
golfinho_98@hotmail.com

Obrigada.

Anónimo disse...

Boa noite, foi com agrado que me deparei com este blog, sobre a sobredotação e diferenças individuais. Todas as iniciativas são poucas, para divulgar e chamar a atenção, para esta temática. Temática esta que continua a ser ignorada, desconhecida e encoberta, em pleno século XXI. Quando as nossas entidades oficiais a negligenciam, que poderemos esperar da população comum?
Sou, mulher e sobredotada e mãe de dois filhos, também eles
Sobredotados.
Talvez por saber, aquilo que passei e passo ainda hoje, dediquei a minha vida ao acompanhamento dos meus filhos. Sei o que é ter características especiais nesta sociedade e o que esta "feliz diferença" conduz, assim como as implicações que traduzem na sociedade em que vivemos.
Vou estar a atenta a este blog e postar sempre que possível.
Os meus sinceros parabéns e continuem.
Até breve.

João Paulo Meneses disse...

o meu nome é João Paulo Meneses e sou jornalista na TSF; procuro um sobredotado adulto para entrevistar (confidencialidade garantida, se necessária). Agradeço todos os contributos
jpm@tsf.pt

Vinícius Barros disse...

hehehe! Quem dera eu fosse superdotado! Meu QI está em 114, muito pouco pra esses caras!

Arlene Martins disse...

até onde li, é um assunto que empolga.voltarei aqui e verei com mais calma,agora devo buscar o assunto que me fez chegar até aqui,mas eu voltarei...
Arlene
Alvorada do oeste-ro

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
MidnightSunset disse...

Interessante.

Possuo uma memória extraordinária, e um raciocínio extremamente ágil.

Meu Q.I é de 142 segundo A.S.Q.I., e isso dificulta muito minha vida, parece que observo o mundo com outros olhos, tudo que eu observo, se torna depressivo. As vezes não suporto ficar muito tempo próximo a algumas pessoas.

Sempre imagino 3 a 4 respostas que a pessoa pode me dar quando faço uma pergunta, isso me torna diferente.

Bom, foi muito interessante ler sobre esse assunto neste blog.

meu email é meh@reborn.com.
Caso alguém tenha interesse em conversar, atendo pela alcunha de Meh, apenas, abandonei meu nome há muito tempo atrás.

Obrigado.

Unknown disse...

Meu QI é 175 (Raven APM). Parabéns pelo Blog! Muito bom! (Roberto Autran Nunes)

Red disse...

Olá!
Após 4 anos de sua publicação, eu a encontrei em uma de minhas pesquisas sobre "Genios Fracassados", embora ela não me faça eu me sentir melhor, pois descobri o porquê que tenho todos os problemas que tenho, ela com certeza irá me ajudar a pensar em algum método para eu enfrentar esses obstáculos que me perseguem desde 1997, ano em que sofri meu primeiro "bullying", por isso fica de qualquer forma o meu Muito Obrigado, pelos esclarecimentos que você me deu com esse artigo.