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quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

• FACTORES DA SOBREDOTAÇÃO:

Afinal, o que é que faz com que 3% da população seja sobredotada e alguns excepcionalmente sobredotados?
Supõe-se que existam diversos genes envolvidos na formação das capacidades, talentos, habilidades e potencialidades. A palavra suposição cabe aqui justamente pelo facto de não se conhecer esses genes até ao momento. Apesar desta suposição, a genética deveria demonstrar altas capacidades vindas de outros indivíduos da família, próximos ou distantes do indivíduo genial. Porém, não é esta a realidade. Ainda quanto às pesquisas da ciência convencional, os outros 50% responsáveis pela formação tanto do génio quanto do indivíduo medíocre estariam ligados, ou seriam dados, pela relação do indivíduo, homem ou mulher, com o meio. Porém, uma criança precoce, sobredotada, não teve tantos contactos assim, na vida actual, para formar suas altas habilidades, a sua sobredotação ou a sua genialidade.
O cérebro humano possui cerca de 100 mil milhões de neurónios. O diferencial, no caso das sobredotações está na quantidade de conexões entre os neurónios. Este diferencial vem da quantidade de conexões estabelecidas entre as células nervosas do cérebro (neurónios). Quanto maior a quantidade de conexões, em diferentes áreas de especialização, maiores as possibilidades de associações originais de ideias. Portanto, a pessoa que quiser pode, ao longo do tempo, "exercitar" o cérebro de diversos modos. Uma ou mais inteligências super desenvolvidas, ao que tudo indica, surgem do esforço e do suor da consciência que buscou aprender e experimentar, auto formando-se, ao longo de múltiplas vidas. O ideal, neste caso, seria superar inclusivé as capacidades de um indivíduo com uma “inteligência comum”: a inteligência muito desenvolvida apenas numa área, exercita o máximo possível de modo a desenvolver todas as potencialidades pessoais de forma a que possa expandir o seu conhecimento a todos os níveis.
Algumas condições que contribuem para ganhos nesta área correspondem a novos hábitos de pensar, ao exercício da memória, desenvolvimento da atenção, o fomentar da clareza na interpretação de informações e o incremento de raciocínio interpretativo e crítico.
Relativamente a factores de sobredotação/diferenças individuais podemos acrescentar, como uma delas, a distribuição normal (a inteligência psicométrica é um ponto de partida necessário para o estudo da variabilidade inter-individual da inteligência). A distribuição normal, pelas suas características paramétricas oferece-nos alguns critérios para definir a normalidade e excepção intelectual. Com base nesses elementos, possíveis de quantificação, podem identificar-se três tipos de sujeitos relativamente à capacidade intelectual: os normais, subnormais (deficientes e atrasados mentais) e os sobredotados intelectualmente excepcionais.
A normalidade estatística corresponde a um intervalo que vai desde que corresponde a 85 até 115 de Q.I. Neste intervalo situa-se uma probabilidade entre 68 por 100 de indivíduos identificados como “inteligentes normais”. Se alargamos o valor para a pontuação de Q.I. correspondente a 70-130 incluem-se aproximadamente, uma probabilidade 95 por 100 de sujeitos subnormais e sobredotados. Neste segundo critério, os sujeitos que têm uma pontuação superior a 130 são sobredotados e os que estão debaixo dos 70 são identificados como sujeitos deficientes mentais. Em qualquer caso, seja qual for o critério, os sobredotados e os deficientes e atrasados mentais constituem uma minoria notável de toda a população.

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